Há um nó.
Não é seu, nem meu.
Não é de ninguém.
Não o vejo,
Mas está ali.
No meio de um cordão,
Bem em baixo de mim,
Amarrando meus pés.
Cada passo que dou
Ele aperta e machuca.
Mas quando estou parado
O nó não dói.
Penso nele
E quase posso vê-lo.
Imóvel, fecho os olhos,
E lá no fundo vejo
O Nó sorrindo
E dizendo:
Abra os olhos
E verá
Que não há nó
Nem fundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário