Uma
coisa viaja.
Sai do indecifrável infinito.
Seus
caminhos são difusos,
Como
a própria figura.
Um
sentir sonho e som,
Possível
panaceia
Desapressada,
serena.
Lenta
mas tirana.
Imensa
nave montanha
Que
sonda no escuro
Do
vazio entre estrelas.
Um
pouco de tudo traz:
Poeira,
galáxias, deuses.
Sempre
em movimento.
Miragem.
Mira e vem
De
dentro do nosso ser.
Quer
sair, sempre quis.
Dela
girassóis em telas,
Poemas,
mundos sinfônicos,
Angústias,
abraços e socos.
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