quinta-feira, 6 de março de 2014

a razão retêm-se na retidão cartesiana
e rui na ânsia ante um retábulo

um fantasma enrosca-se em Sócrates
e o submerge num rio de impermanência

o termo ‘limite’ possibilita a leitura do mundo
daquele que respira a palavra

mas a palavra ‘céu’ não é o limite do céu